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Dois militares americanos morreram a tiros neste sábado (25) enquanto se reuniam no prédio do Ministério do Interior do Afeganistão, de acordo com fontes oficiais diversas.

O movimento rebelde talibã assumiu a autoria do incidente. Em comunicado enviado à Agência Efe, os insurgentes disseram que o autor do atentado é um suicida chamado Abdul Rahman.

O grupo alega ter matado "quatro altos conselheiros americanos", mas a versão oficial da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão informa sobre a morte de dois militares.

"Isto foi uma vingança contra a queima do Corão por parte dos invasores na base militar de Bagram", justifica o movimento talibã em seu comunicado.

Alguns meios de comunicação locais informam que as vítimas são um major e um coronel do Exército dos Estados Unidos, membros da força da Otan no Afeganistão. Sem mencionar suas fontes, o noticiário local também destaca que houve uma "discussão verbal" durante a reunião.

"Informações iniciais indicam que um indivíduo disparou contra membros da missão da Otan no Afeganistão em Cabul e que matou dois deles", anunciou a organização militar em um breve comunicado de imprensa.

De acordo com a agência de notícias afegã "Tolo", após o incidente, um contingente da Otan cercou o prédio do Ministério do Interior, situado no centro de Cabul. A polícia interditou a circulação de pessoas na área.

Nos últimos dias, membros do movimento rebelde talibã conclamaram a luta de policiais e soldados afegãos contra os membros da missão da Otan no país, em protesto contra a recente queima de exemplares do Corão (livro sagrado islâmico) na maior base militar americana no país, Bagram.

Em cinco dias, mais de 25 pessoas morreram nos distúrbios no Afeganistão, entre elas dois militares da missão da Otan que foram baleados por um soldado afegão no leste do país.

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