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Bangcoc – O Exército continua ocupando pontos estratégicos de Bangcoc, mas, superado o temor inicial causado pelo golpe de Estado que derrubou o primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, a presença militar hoje só desperta curiosidade.

Em frente ao elegante palácio do governo, onde Shinawatra despachava até terça-feira passada, os soldados mantêm estacionados quatro carros de combate, um ao lado do outro.

Cerca de 20 soldados integram a unidade. Instalados sob a copa das árvores, eles passam a maior parte do tempo sentados nos bancos de madeira, lendo jornais e conversando.

A poucos metros da sede do governo, na Praça Real, centenas de tailandeses e alguns turistas se movimentam em torno de nove carros de combate e um caminhão militar.

Os carros de combate em dois pontos da praça, na qual os adversários de Shinawatra protestaram durante meses para pedir a sua renúncia, parecem vasos de flores, com suas carrocerias e canhões adornados com guirlandas.

Como no golpe de 1991, não faltaram as flores e as bolsas com comida para os soldados, que agradecem pelos presentes dos tailandeses. Com resignação, eles aceitam posar para fotos com crianças e adultos.

Muito perto dali, no quartel general do Exército, onde o chefe da junta militar, o general Sondhi Boonyaratglin, se reunia com outros altos comandantes para escolher o primeiro-ministro do governo interino, jornalistas tailandeses aguardavam notícias sentados na calçada. Um pequeno grupo de turistas passa por eles e pergunta onde estão os famosos carros de combate que são mostrados nas imagens divulgadas pela tevê. "Este golpe de Estado não parece ter sido muito excitante", disse Peter Braicken, turista britânico.

"Fui ver os tanques com meus amigos. Esperava uma coisa diferente, mas enconrei soldados sorrindo e tirando fotos com as crianças", comentou decepcionado Ian Brown, outro turista britânico.

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