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| Foto: Genya Savilov/AFP

Uma tartaruga com duas cabeças e seis patas está em exibição no Museu de História da Ciência de Kiev, na Ucrânia. O réptil de 5 anos de idade possui também dois corações, mas apenas um intestino. O organiza­­dor da exposição, Dmitry Tkachev, observa que uma cabeça do animal não consegue enxergar a outra, o que pode levar cada uma delas a comandar o corpo para andar em direções opostas. A equipe responsá­­vel pela tartaruga também afirma que cada cabeça "aprecia" tipos diferentes de comida: enquanto uma prefere folhas, a outra não suporta alimentos verdes e consome preferencialmente cenouras.

Seca suave levou ao fim da civilização maia

O fim da civilização maia pode ter sido causado, provavelmente, por uma seca relativamente leve, semelhante às condições previstas para os próximos anos, causadas pelas mudanças climáticas, segundo um estudo divulgado na revista Science.

Durante muito tempo, acreditava-se que uma grande seca teria acabado com esta cultura pré-colombiana, famosa pelo domínio da linguagem, da matemática e da astronomia. No entanto, cientistas do Centro de Investigação Científica de Yucatán no México e da Universidade de Southampton no Reino Unido constataram que houve, apenas, na época, uma redução de 25% a 40% do índice pluviométrico anual.

Esta diminuição da chuva fez com que os recursos hídricos a céu aberto – poços e lagos –, se evaporassem mais rapidamente, sem que fossem substituídos por novas precipitações, diz o estudo.

"Os dados sugerem que a principal causa foi uma redução das tempestades de verão", disse um dos autores do estudo, Eelco Rohling, da Universidade de Southampton.

A pesquisa é a primeira desse tipo, voltada para determinar, exatamente, a redução do nível pluviométrico nos anos 800 e 950 antes de Cristo, quando a civilização maia entrou em decadência, baseando-se nos dados estabelecidos por medições realizadas em estalagmites e lagos pouco profundos.

Primeiros cavalos eram minúsculos, revela estudo

Há mais de 50 milhões de anos, fazia muito mais calor na Terra e os cavalos, para se adaptarem a essas temperaturas, eram quase que do tamanho de gatos domésticos, vagando pelas florestas da América do Norte, segundo estudo publicado pela revista Science desta semana.

Esses primeiros cavalos co­­nhecidos, chamados Sifrhippus, na realidade, tornaram-se menores ao longo de dezenas de milhares de anos, numa época na qual as emissões de metano dispararam, possivelmente devido às grandes erupções vulcânicas. Pa­­ra chegar a esse resultado, os cien­­tistas analisaram fósseis de dentes de cavalos descobertos no esta­­do de Wyoming (noroeste dos EUA).

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