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Assim como os faraós eram mumificados, os grandes líderes modernos - ou os que assim se julgavam - vêm sendo embalsamados. A técnica surgida no século XIX é especialmente popular entre Papas e regimes socialistas. Presidente do Vietnã do Norte, Ho Chi Minh mereceu a preservação de seu corpo. O culto a seus feitos é tamanho que mesmo o Sul do país, derrotado na Guerra do Vietnã, o venera. Ignoram, no entanto, que o estadista preferia ser cremado.

O corpo de Vladimir Lenin fez de seu mausoléu uma atração turística em Moscou. Josef Stalin gostou da ideia e exigiu que seu corpo fosse exposto no mesmo salão. Seu regime sanguinário, porém, levou os líderes soviéticos a sepultarem-no menos de dez anos depois. O corpo de Mao Tsé-tung também leva centenas de pessoas ao seu mausoléu por dia em Pequim, embora haja desconfianças de que se trate de uma escultura de cera.

Entre as personalidades de batina, o embalsamento de Pio XII é um exemplo de como a técnica é delicada. Por negligência da equipe responsável ou pelo calor de Castelgandolfo, onde os Papas costumam passar o verão, a decomposição do corpo foi acelerada. O odor liberado pela desintegração do corpo do Pontífice provocou desmaios entre os membros da Guarda Suíça.

Das celebridades femininas, duas se destacam entre aquelas que eternizaram sua beleza. Evita Perón, primeira-dama argentina morta aos 33 anos, e a princesa britânica Diana, aos 36, estão entre as embalsamadas. As fofocas que cercaram a vida de Diana, aliás, não a abandonaram mesmo depois de morta. A imprensa cogitou que seu corpo passou pela técnica porque as substâncias químicas necessárias para este processo ocultariam uma suposta gravidez.

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