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A tempestade tropical "Karen", que nesta quinta-feira mantém ventos de 100 km/h enquanto avança pelo Golfo do México, pode se transformar em furacão no próximo sábado e castigar os estados do Mississipi, Alabama, Louisiana e parte do noroeste da Flórida.

"Ainda é cedo para acreditar onde o centro de 'Karen' terá impacto, mas segundo um provável padrão de trajetória, os quatro estados mencionados estão dentro de seu raio de ação", disse à Agência Efe um porta-voz do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA.

O NHC, como sede em Miami, indicou em seu boletim das 18h GMT (15h, horário de Brasília) que a tempestade está situada a 695 quilômetros ao sul da desembocadura do rio Mississipi.

A tempestade se desloca rumo ao nornoroeste com uma velocidade de translação de 19km/h e os meteorologistas do NHC dizem que se transformará em furacão ou chegará perto dessa categoria amanhã.

Segundo a trajetória prevista, "o centro de 'Karen' se aproximará da costa americana no próximo sábado".

Foi emitido um alerta de furacão desde Grand Isle, no estado da Louisiana, rumo ao leste até Indiana Pass, na Flórida, e outro alerta de tempestade desde o oeste de Grand Isle até Morgan City, na Louisiana, e na área metropolitana de Nova Orleans e dos lagos de Maurepas e Pontchartrain, nos Estados Unidos.

Nova Orleans e as costas da Louisiana foram castigadas no ano de 2005 pelo furacão Katrina, que deixou 1,8 mil mortos e danos materiais no valor de US$ 80 bilhões, o que o transforma em um dos cinco piores da história.

Uma tempestade se transforma em furacão quando seus ventos máximos sustentados chegam aos 119 km/h na escala de Saffir-Simpson, de um máximo de cinco.

O centro da 11ª tempestade tropical da temporada de furacões na Bacia do Atlântico está situado perto da latitude 22,9 norte e da longitude 88,2 oeste e espera-se "um giro gradual em direção ao norte nas próximas 48 horas".

Os meteorologistas do NHC advertiram que "Karen" levará chuvas intensas para partes do oeste de Cuba e do nordeste da península de Iucatan, no México. EFE

emi/ff

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