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A extração do combustível do navio Costa Concordia, que naufragou no litoral da ilha italiana de Giglio no dia 13 de janeiro, não poderá começar até o meio da próxima semana por causa das más condições meteorológicas que estão impedindo as tarefas de perfuração dos tanques.

O porta-voz italiano da companhia holandesa Smit Salvage, responsável pela extração, Massimiliano Igueira, explicou neste sábado em entrevista coletiva na ilha de Giglio que "as operações de extração do combustível não serão retomadas antes do meio da próxima semana" por causa do mau tempo.

Esta manhã, por causa das fortes ondas e do vento foram suspensas as tarefas de perfuração dos tanques e a plataforma flutuante de onde estão controlando as operações foi retirada ao porto.

A companhia tinha previsto para domingo o início da extração das cerca de 2.300 toneladas de combustível armazenadas nos tanques do Costa Concordia, e que ameaçam as águas de um dos parques marítimos mais importantes do país.

O representante da companhia holandesa afirmou que não existe perda alguma de combustível, pois foi comprovado que os tanques estão intactos.

Nos últimos dias, os técnicos da companhia holandesa perfuraram quatro dos seis tanques nos quais está armazenado o combustível. Agora eles devem perfurar os dois restantes para começar a tarefa de extração, que consiste em aquecer os tanques para liquidificar o combustível, que depois será transportado a cisternas externas.

Enquanto isso, será feito o trabalho de bombear a água do mar aos tanques que ficam vazios para evitar que o navio possa se desequilibrar. A extração do combustível deve durar cerca de 30 dias, segundo a Defesa Civil italiana.

As equipes de resgate encontraram neste sábado o corpo de uma mulher, elevando a 17 o número de vítimas do naufrágio.

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