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Nova York - Os documentos oficiais dos Estados Unidos divulgados pelo site WikiLeaks.org comprovam que entidades privadas de segurança contratadas pelo governo norte-americano atuaram impunemente como milícias durante o conflito no Iraque.

Segundo relatos publicados no site e reproduzidos pela imprensa internacional, integrantes de grupos pagos pelo Pentágono para auxiliar na segurança iraquiana mataram civis e conseguiram escapar sem punição, muitas vezes subornando autoridades locais.

Estas empresas privadas também estão envolvidas, de acordo com os documentos do WikiLeaks, na morte de membros das forças de segurança iraquianas e, até mesmo, acidentalmente ou de propósito, na de militares dos EUA e de aliados.

Explicações

O uso destes mercenários deve-se, segundo o Pentágono, à necessidade de mais tropas norte-americanas em conflitos simultâneos no Afeganistão e no Iraque.

Diferentemente do que ocorria na Guerra do Vietnã, o serviço militar nos EUA deixou de ser obrigatório. Assim, os EUA possuem menos soldados do que o necessário para lutar em duas frentes.

A saída encontrada pelos EUA foi contratar serviços privados de segurança pagos com dinheiro do governo. Em muitos casos, esses agentes privados atuam apenas como tradutores ou cozinheiros nas bases, além de engenheiros e outras atividades técnicas necessárias na reconstrução. Porém parte deles está no Iraque com funções militares. Muitos antigos oficiais e soldados deixaram as Forças Armadas americanas para ingressar nestas companhias privadas, onde recebem melhores salários.

Parlamento

A Corte Suprema do Iraque ordenou ontem que o Parlamento do país, eleito há oito meses e inoperante desde então, comece a funcionar. Um porta-voz da corte afirmou que a decisão inclui a eleição do presidente do Parlamento e seus assessores para, em seguida, realizar as próximas nomeações.

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