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Havana – Governantes e representantes de 118 países em desenvolvimento participaram ontem em Havana da segunda e última sessão da 14.ª Cúpula do Movimento dos Não-Alinhados (Noal), da qual estava prevista uma declaração com o principal objetivo de conseguir um mundo mais justo e em paz.

A jornada de ontem, presidida pelo presidente interino de Cuba, Raúl Castro, contou com uma longa lista de oradores. Entre eles, um dos mais aguardados foi o presidente boliviano, Evo Morales . O chanceler brasileiro, Celso Amorim, também se pronunciou. O Brail participa do Noal como país observador.

No entanto, o primeiro tema tratado foi a proposta para que o Egito seja sede da 15.ª Cúpula do Noal em 2009, o que foi aprovado por aclamação pelos 118 países que estão representados em Havana.

Os 55 governantes e as delegações oficiais presentes assinaram as declarações finais no fim da noite. Na declaração final foram rejeitadas, entre outras questões, as agressões de Israel ao Líbano e aos territórios palestinos.

Os líderes defenderam a paz mundial, o direito de usar pacificamente a energia nuclear e condenaram qualquer manifestação de "unilateralismo, a doutrina do ataque preventivo, incluindo armas nucleares, ações militares e o uso da força, assim como a qualificação de países bons e maus".

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad teria entrado em acordo com o presidente venezeuelano Hugo Chávez para realizar uma visita oficial à Venezuela hoje e amanhã. De lá partiria para os Estados Unidos para assistir em Nova Iorque à Assembléia Geral das Nações Unidas na próxima semana.

Ahmadinejad e Chávez devem assinar em Caracas vários acordos de cooperação bilateral para a criação de empresas mistas nos setores energético, petroquímico, sanitário, minerador e agrícola.

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