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O grupo militante Ansar Beit al-Maqdis alertou os turistas a deixarem o Egito "antes que seja tarde" e ameaçou atacar qualquer um que esteja no país depois do dia 20 de fevereiro. O grupo está baseado no Sinai e fez a advertência pelo Twitter. Ele é o mesmo que reivindicou a autoria do atentado de domingo contra um ônibus de turistas sul-coreanos que deixou quatro mortos na Península do Sinai.

Com isso, confirma-se uma suspeita que os egípcios já tinham: o turismo pode voltar a se tornar um dos alvos de grupos extremistas "Um dos heróis do Beit al-Maqdis executou um atentado contra o ônibus de turistas que seguia para a entidade sionista (Israel)", afirmou o grupo em um comunicado publicado em um fórum jihadista na internet. A nota confirma que a ação foi um ato suicida.

O Beit al-Maqdis reivindicou nos últimos meses a autoria da maioria dos atentados na região. Ele afirma atuar em represália à repressão do governo, dirigido de fato pelos militares, contra os partidários do presidente destituído Mohamed Mursi.

O Ansar Beit al-Maqdis (que significa Partidários de Jerusalém) acrescenta no comunicado que o atentado suicida é parte da "guerra econômica contra este poder traidor que mata inocentes, destrói casas, saqueia propriedades e arrasa terras na fronteira com o inimigo sionista".

O novo comunicado revive o temor dos atentados contra turistas, frequentes na década de 90. Os distúrbios na região já levaram a uma forte queda no setor, que registrou uma redução de mais de 30% em dezembro de 2013 se comparado ao mesmo período do ano anterior.

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