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Um importante teste no poço de petróleo da BP danificado por uma explosão no Golfo do México pode durar além das 48 horas inicialmente previstas, enquanto a pressão está subindo lentamente, disse neste sábado (17) um executivo da empresa.

O teste de pressão tem a intenção de mostrar se a explosão danificou os dutos e o cimento dentro do poço, que pode fazer petróleo e gás natural vazarem pelos lados e possivelmente abrir fendas no solo oceânico.

O prazo de 48 horas inicialmente dado para o fim do teste termina na tarde deste sábado.

"Sempre houve a previsão de que, sob certas circunstâncias, o teste pode ser estendido," afirmou Kent Wells, vice-presidente de exploração e produção da BP. "Quanto mais longe este teste for, mais confiança teremos."

Wells afirmou que não há evidências de quaisquer vazamentos atuais no poço depois da explosão de 20 de abril, que levou ao maior vazamento de petróleo da história dos Estados Unidos.

Ele afirmou que a BP estava checando bolhas que saíam de uma válvula em dutos no topo do poço, o que ele chamou de "normal" e pode ser nitrogênio, em vez de gás natural vazando do fundo.

O resultado do teste deve mostrar se um novo tampão instalado em 12 de julho acima do vazamento pode manter todo o fluxo de petróleo fechado por longos períodos de tempo, ou se uma possível fenda forçará a BP a retomar a passagem do produto para os seus navios na superfície até que um poço de ajuda consiga interceptar o que está problemático e estancar o vazamento em meados de agosto.

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