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O candidato presidencial e ex-vice-presidente do Equador Otto Sonnenholzner não ficou ferido, mas pediu investigação do caso
O candidato presidencial e ex-vice-presidente do Equador Otto Sonnenholzner não ficou ferido, mas pediu investigação do caso| Foto: EFE/Mauricio Torres

O candidato presidencial e ex-vice-presidente do Equador Otto Sonnenholzner levou um susto neste sábado (19), devido a um tiroteio próximo ao local onde tomava café da manhã, na província costeira de Guayas.

“Acabamos de sofrer um tiroteio em frente ao local onde eu tomava café da manhã com minha família. Graças a Deus estamos todos bem, mas exigimos uma investigação do ocorrido”, escreveu em sua conta na rede social X (antigo Twitter).

O candidato acrescentou: “Dói o medo e a impotência que vi nos olhos de todos os presentes. Não podemos continuar assim. Amanhã mudaremos de rumo!”.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, o candidato é visto se preparando para posar para uma foto com uma apoiadora em um restaurante, quando são ouvidos tiros, e os locais procuram abrigo.

A polícia afirmou que está recolhendo informações “uma vez que houve perseguição policial, cujos resultados estão disponíveis e serão comunicados oportunamente”.

O incidente ocorre em um momento de aumento da violência no Equador, que as autoridades atribuem ao crime organizado ligado ao narcotráfico.

O Equador fechou o ano de 2022 com a maior taxa de mortes violentas de sua história, registrando 25,32 por 100 mil habitantes.

No mês passado, foi assassinado Rider Sánchez, candidato à assembleia na província de Esmeraldas, da coalizão política que apoia Sonnenholzner.

Francisco Tamaríz, prefeito de La Libertad, na província de Santa Elena, localizada no sudoeste do Equador, denunciou ter sido alvo de um ataque contra ele na noite de sexta-feira.

Nessa espiral de violência, ocorreu no último dia 9 o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio, que se dedicava ao combate à corrupção e às máfias do narcotráfico e que, dias antes, havia denunciado ameaças de morte supostamente feitas por Adolfo Macías “Fito”, o chefe da gangue criminosa Los Choneros.

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