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Tóquio é novamente a cidade mais estrelada do mundo segundo o guia Michelin de restaurantes, que prevê que mesmo a recessão econômica não vai diminuir a atração da comida boa, embora cara.

Um ano depois de lançar sua primeira edição asiática na capital japonesa, o Michelin deu mais estrelas a Tóquio que a qualquer outra cidade: nove restaurantes receberam a cobiçada classificação três estrelas, um a mais que no ano passado.

Na nova edição 2009, 36 restaurantes ganharam duas estrelas e 128 receberam uma. A edição 2008 também deu a Tóquio mais estrelas que qualquer outra cidade.

"O cenário gastronômico de Tóquio é dinâmico, diversificado e interessante", disse Jean-Luc Naret, diretor dos guias Michelin, em coletiva de imprensa.

"Ele valoriza a tradição e utiliza técnicas culinárias de primeira linha para fazer o aproveitamento máximo de ingredientes finos."

O Ishikawa, um restaurante japonês de 16 lugares no distrito das gueixas de Kagurazaka, entrou para o grupo de restaurantes três estrelas este ano, que inclui seis de comida japonesa e três de culinária francesa.

Numa recepção para os chefs três estrelas da cidade, o chef Hideki Ishikawa disse a jornalistas: "Estou feliz, mas não sei o que dizer. Ainda não absorvi plenamente a notícia."

Numa cidade que tem 160 mil restaurantes, ganhar uma estrela Michelin pode significar movimento enorme e publicidade para o chef, embora vários da lista do ano passado teriam fechado.

Naret disse que mais restaurantes podem se tornar vulneráveis à recessão econômica no Japão, com bancos em Nova York supostamente cancelando funções reservadas. Os restaurantes menores podem ser obrigados a rever seus preços.

Mas a previsão ainda é que os fregueses se orientem pelo guia Michelin, que data de 1900 e foi criado primeiramente para motoristas, nos primórdios do automobilismo.

O guia deste ano também dá pontos adicionais a restaurantes que oferecem boa seleção de saquê e aos que exigem que os comensais tirem os sapatos, uma exigência comum nos restaurantes japoneses tradicionais.

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