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Washington – Entre 2000 e 2005, a população de origem estrangeira nos Estados Unidos cresceu 16%, chegando a 35,7 milhões, segundo dados dos Escritório do Censo divulgados ontem. Os EUA têm cerca de 300 milhões de habitantes.

Os imigrantes latino-americanos, ou hispânicos, representam 53% dos estrangeiros que residem nos EUA. Esse grupo seria o responsável pela elevação da proporção de imigrantes, que passou de 11,1% para 12,4% em cinco anos.

A pesquisa mostra que existem 17 milhões de imigrantes de ascendência latino-americana nos EUA, número que reflete um pesado fluxo de pessoas do México e da América do Sul em direção ao norte. Mexicanos com baixos níveis de escolaridade e conhecimento muito limitado do idioma inglês seguem à frente da onda de imigrantes, diz o estudo. O Brasil não aparece na lista dos dez países que mais remetem imigrantes aos EUA.

Enquanto o grupo dos imigrantes hispânicos vem crescendo, outros apresentam redução. Em 1990, os "brancos não-hispânicos" eram 75,6% da população dos EUA. No ano passado, eram 66,8%.

Os imigrantes estão em quase todo o país, longe dos estados fronteiriços. A Califórnia apresenta a maior parcela de pessoas nascidas fora dos EUA – 27,2% da população são imigrantes. Algumas cidades da Califórnia têm mais de um terço de suas populações formado por imigrantes. Em Los Angeles, o número é de 40,3%; em San José, 37,9%.

Além da Califórnia, os imigrantes seguem principalmente para os estados de Nova Iorque, Texas, Flórida, New Jersey e Illinois. Eles evitam Virgínia Ocidental, Mississippi, Montana e Dakota do Norte, que têm apenas 1,1% da população composta por imigrantes.

O governo do presidente George W. Bush quer aprovar uma legislação que coloca a maior parte dos 11 ou 12 milhões de imigrantes ilegais no caminho para a obtenção da cidadania norte-americana.

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