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Rebeldes separatistas controlam a área onde caiu o voo MH17, da Malaysia Airlines | Reuters/Maxim Zmeyev
Rebeldes separatistas controlam a área onde caiu o voo MH17, da Malaysia Airlines| Foto: Reuters/Maxim Zmeyev

Presidente da Ucrânia ordena cessar-fogo no local da queda

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, ordenou nesta segunda-feira um cessar-fogo em um raio de 40 quilômetros ao redor do local da queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines.

"Eu dei a ordem. Os militares ucranianos não devem realizar operações nem abrir fogo em um raio de 40 quilômetros ao redor do local da tragédia", disse.

O avião caiu próximo à localidade de Grabovo, na região leste de Donetsk. Os combates entre as forças ucranianas e os separatistas pró-Rússia aumentaram após a queda da aeronave, apesar da comunidade internacional ter pedido uma trégua para se investigar as circunstâncias da tragédia.

Leia a matéria completa.

Os trabalhos de busca e de resgate dos corpos de vítimas mortas na queda do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia terminaram nesta segunda-feira (21), anunciou o vice-primeiro-ministro ucraniano, Vladimir Groisman.

"Os trabalhos de busca dos corpos terminaram. Encontramos 282 corpos e 87 fragmentos que pertencem a 16 corpos de vítimas", disse o representante em entrevista coletiva em Kiev.

O Boeing 777 de Malaysia Airlines caiu na quinta-feira passada, 17, sobre a região de Donetsk, no leste da Ucrânia, palco de combates entre os rebeldes pró-Rússia e as forças ucranianas.

Groisman também afirmou que os vagões refrigerados onde foram depositados os cadáveres partirão nesta mesma noite de Donetsk para a vizinha região de Kharkiv, no sudeste da Ucrânia, onde se centralizarão as investigações sobre a tragédia.

"Todos os corpos das vítimas foram guardados em dois vagões refrigerados, e esperamos que se permita a partida do trem rumo a Carcóvia, que é o lugar que acordamos antes com as partes (os rebeldes pró-Rússia)", disse Groisman.

Acrescentou que em Kharkiv já está um grupo de 31 analistas de diferentes países, entre ele a Holanda (de onde era a maioria das vítimas) e a Malásia, chegados para as tarefas legistas e para a repatriação dos corpos.

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