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LISBOA - A investigação de um recente assassinato de um travesti brasileiro, supostamente vítima de um grupo de adolescentes do Porto, revelou nesta sexta-feira que a vítima foi jogada ainda viva em um poço de um edifício abandonado. A conclusão foi baseada na autópsia no brasileiro, segundo o "Diário de Notícias", jornal português. O cadáver vai ser enviado nesta sexta-feira para o Brasil.

O Tribunal de Famílias e Menores do Porto determinou a prisão de 11 adolescentes, com idades entre 13 e 15 anos. Eles estão detidos em centros educativos. Um outro, de 16 anos, também acusado de participação no crime, está em prisão preventiva por decisão do Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

A vítima, de 45 anos, conhecida como "Gis", era conhecida das zonas de prostituição da cidade. O travesti, viciado em drogas e tuberculoso, chegou a ficar internado em um centro de saúde em Setúbal, ao sul de Lisboa, mas viveu a maior parte dos seus 15 anos em Portugal na cidade onde foi assassinado. A morte chocou a opinião pública do Porto, principalmente porque o crime foi cometido por adolescentes.

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