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Na fronteira com a Alemanha, todos os veículos passam por inspeção. | VINCENT KESSLER/REUTERS
Na fronteira com a Alemanha, todos os veículos passam por inspeção.| Foto: VINCENT KESSLER/REUTERS

Autoridades francesas identificaram nesta segunda-feira (16) o belga Abdelhamid Abaaoud, atualmente na Síria, como o suspeito de ordenar os ataques em Paris na sexta-feira (13), segundo fontes próximas às investigações.

“Ele aparenta ser o cérebro por trás de diversos ataques planejados na Europa”, disse uma fonte à agência Reuters. De acordo com a rádio RTL, Abaaoud tem 27 anos e nasceu em Molenbeek, subúrbio de Bruxelas, lar de outros membros de uma célula de militantes islâmicos que supostamente realizou o ataque.

Além dele, dois novos terroristas envolvidos nos atentados foram identificados. Um deles era o cidadão sírio Ahmad Al Mohammad, de 25 anos, que se explodiu no Stade de France, e o outro era um dos atiradores do Bataclan, o francês Samy Amimour, que nasceu no subúrbio de Drancy.

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Segundo informações da Procuradoria, Mohammad chegou à Europa há um pouco mais de um mês junto com um grupo de refugiados. As pistas sobre ele surgiram depois que foi encontrado um passaporte ao lado de seu corpo. A autenticidade do documento ainda precisa ser comprovada, mas a Procuradoria indicou que existe uma compatibilidade entre as impressões digitais do suicida com as tomadas durante um controle na Grécia em outubro.

O segundo terrorista foi identificado como Samy Amimour, que nasceu em 1987 em Paris e vivia no subúrbio de Drancy. Ele já era conhecido pelas autoridades antiterroristas e foi indiciado em 19 de outubro de 2012 por tentar viajar ao Iêmen.

O francês havia sido colocado sob controle judicial, mas após violar a ordem no fim de 2013, a polícia emitiu um mandado de captura internacional contra ele. Três pessoas de sua família foram detidas e são interrogadas.

Enquanto a França ainda se recupera dos ataques que deixaram ao menos 132 mortos, o primeiro-ministro Manuel Valls afirmou nesta segunda-feira que o país pode ser alvo de novos atentados nos próximos dias ou semanas. O premier disse ainda que outros atos terroristas estão sendo preparados contra outros países europeus.

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“Vamos viver muito tempo com esta ameaça”, advertiu Valls, em declarações à rádio RTL. “Os atentados foram organizados e planejados na Síria”.

Buscas policiais

A polícia francesa vasculhou durante a noite casas de supostos militantes islâmicos, com 168 buscas em cidade de todo o país e 104 pessoas em prisão domiciliar. Segundo o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, 23 pessoas foram detidas.

Uma das operações ocorreu no subúrbio parisiense de Bobigny. Em Lyon, cinco pessoas foram presas e armas foram apreendidas, incluindo um lançador de granadas, coletes, várias pistolas e um fuzil de assalto Kalashnikov.

“Estamos usando o panorama legal do estado de emergência para interrogar pessoas que são parte do movimento radical jihadista... e todos aqueles que advogam ódio à república”, disse Valls.

Dois novos terroristas envolvidos nos ataques de Paris foram identificados, informou a Promotoria nesta segunda-feira. Um deles é o cidadão sírio Ahmad Al Mohammad, de 25 anos, que se explodiu no Stade de France. Segundo informações das autoridades, ele chegou à Europa em outubro junto com um grupo de refugiados. Apesar da autenticidade de seu passaporte ainda não ter sido confirmada, as impressões digitais dele coincidiram com as de um homem registrado na Grécia em outubro. O segundo é Samy Amimour, que nasceu em 1987 em Paris e vivia no subúrbio de Drancy.

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Amimour foi um dos atiradores da casa de show Bataclan e já era conhecido pelas autoridades por ligações com terroristas depois de ter tentado viajar para o Iêmen. Ele desapareceu em 2014 e a polícia emitiu um mandado de prisão internacional contra ele. Três pessoas de sua família foram detidas e serão interrogadas.

Enquanto a França ainda se recupera dos ataques terroristas que deixaram ao menos 132 mortos, o primeiro-ministro Manuel Valls afirmou nesta segunda-feira que o país pode ser alvo de novos atentados nos próximos dias ou semanas.

“Vamos viver muito tempo com esta ameaça” — advertiu Valls, em declarações à rádio RTL. “Os atentados foram organizados e planejados na Síria”.

O premier disse ainda que outros ataques terroristas estão sendo preparados, não apenas contra a França, mas contra outros países europeus. Segundo Valls, a polícia francesa realizou nesta segunda-feira mais 150 operações em bairros islâmicos.

Em Lyon, cinco pessoas foram presas e armas foram apreendidas , incluindo um lançador de granadas, coletes, várias pistolas e um fuzil de assalto Kalashnikov, fontes da polícia disse que seu partido apreendidos. Fontes anteriores indicaram que a polícia havia realizado dezenas de islâmicos que operam na mídia sob o estado de emergência pelas atentados decretados governo depois última sexta-feira.

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