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Membros de uma tribo iemenita explodiram um oleoduto na província de Hadramout, no leste do país, neste sábado, interrompendo o fornecimento de petróleo dois dias depois de tomarem um edifício do Ministério do Petróleo na região, disse uma fonte do governo local.

As autoridades são constantemente desafiadas pelas tribos, que atacam os oloedutos e linhas de energia por várias razões, como a exigência de mais empregos e a libertação de parentes presos.

Na quinta-feira, fontes tribais disseram que o ataque ao ministério foi uma reação ao assassinato de um líder tribal neste mês em um ponto de vistoria do Exército depois que seus guarda-costas se recusaram a entregar as armas aos soldados.

O oleoduto atacado transporta petróleo do campo de extração de Massila, em Hadramout, ao porto de Mukkala. Foi a primeira vez em que o oleoduto foi atingido.

O Iêmen, um dos países mais pobres do mundo árabe, luta para restaurar a autoridade do Estado desde que o presidente Ali Abdullah Saleh foi forçado a entregar o cargo em 2011.

Quatro pessoas foram mortas neste sábado e dezenas ficaram feridas durante confrontos entre forças de segurança e separatistas armados na província de Dalea, no sul do país, disseram médicos e testemunhas.

Os confrontos ocorreram depois de uma explosão em um funeral ao qual compareceram separatistas do sul na sexta-feira e que matou 15 pessoas, incluindo crianças.

O norte e o outrora marxista sul do Iêmen se uniram em 1990, mas uma guerra civil irrompeu quatro anos mais tarde. O então presidente Saleh massacrou o separatistas do sul e manteve a união.

O presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi criou um comitê para investigar o bombardeio no funeral, relatou a agência de notícias estatal Saba.

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