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Londres – Quatro homens envolvidos na tentativa de realizar uma série de atentados suicidas em Londres, em 2005, foram condenados ontem por conspirar para cometer assassinato, por um tribunal britânico.

Muktar Said Ibrahim, eritreu, de 29 anos; Yassim Omar, somali, de 26; Ramzi Mohammed, também somali, de 25; e Hussain Osman, etíope, de 28, participaram do plano para atacar o metrô de Londres, no dia 21 de julho, duas semanas após os atentados que deixaram 52 mortos na cidade.

As bombas, feitas com peróxido de hidrogênio, não detonaram. Até ontem à noite, o júri do caso não havia anunciado o veredicto de Manfo Kwaku Asiedu, de 33 anos, e Adel Yahya, de 24. As autoridades não disseram quando as sentenças serão anunciadas.

O promotor Nigel Sweeney indiciou os seis homens, muçulmanos de origem africana e residentes de Londres, por terem preparado durante quase quatro meses esses "ataques suicidas mortíferos" como parte de um "complô muçulmano extremista". Seus protagonistas foram descritos como jovens "camicases em potencial", decididos a participar da Jihad (guerra santa).

Sweeney explicou como os jovens acusados transformaram o apartamento de um deles em uma "oficina de bombas", no número 58 da Curtis Hourse, em New Southgate, norte de Londres.

O veredicto foi anunciado onze dias depois que outra série de ataques desmantelados em Londres e Glasgow (Escócia) lembrou a Grã-Bretanha que o território continua sob ameaça terrorista. Dois carros-bomba foram encontrados em 29 de junho, na capital britânica, no bairro turístico de Picadilly, antes de serem detonados. No dia seguinte, dois homens a bordo de um Jeep lançaram seu veículo em chamas contra a entrada do terminal do aeroporto de Glasgow. A dupla foi presa. Oito suspeitos já foram detidos: sete na Grã-Bretanha e um oitavo, um indiano, interrogado no aeroporto de Brisbane, na Austrália.

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