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Um tribunal egípcio adiou neste domingo (17) uma audiência de apelação contra uma decisão tomada neste mês que eliminou as eleições parlamentares e aprofundou a incerteza política durante uma crise econômica.

A Corte Administrativa disse que adiou a audiência de apelação até dia 24 de março para permitir que haja mais tempo para estudar os argumentos legais de um caso que jogou a etapa final da transição do Egito para a democracia pelos ares.

Instabilidade

Com o país em turbulência desde a queda de Hosni Mubarak, em 2011, o Egito está sem câmara de deputados desde meados do ano passado, quando um tribunal forçou a sua dissolução ao derrubar a lei que foi usada para elegê-lo.

Boicote

No mês passado, o presidente Mohamed Mursi convocou eleições que ocorrerão de 22 de abril até final de junho a partir de uma lei eleitoral revisada. A maioria dos principais partidos de oposição anunciou que iria boicotar as eleições quando a Corte Administrativa cancelou o decreto de Mursi por motivos técnicos.

Mursi prometeu respeitar a decisão do tribunal, mas as autoridades de ações judiciais do país entraram com um recurso que agora será ouvido na próxima semana.

Essa incerteza sobre o futuro político do Egito, junto com frequentes episódios de violência de rua, abalaram a confiança na economia, levando a uma acentuada queda da libra egípcia e uma utilização dos fundos de reserva em moeda estrangeira.

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