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Prédios foram destruídos após o terremoto de 2009 | Alessandro Bianchi/ Reuters/ Arquivo
Prédios foram destruídos após o terremoto de 2009| Foto: Alessandro Bianchi/ Reuters/ Arquivo

Um tribunal da Itália condenou nesta segunda-feira (22) sete cientistas por não ter alertado os cidadãos que um terremoto atingiria o país em 2009. O terremoto deixou mais de 300 mortos. O tribunal da cidade de L'Aquila condenou os réus a seis anos de prisão por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Eles faziam parte da Comissão de Grandes Riscos do país.

Cientistas do mundo inteiro protestaram contra a decisão do tribunal, afirmando que a ciência não possui meios para prever terremotos. Os membros da comissão se reuniram na cidade de L'Aquila em 31 de março de 2009, seis dias antes do abalo sísmico que atingiu o local e foi sentido em diversas partes do país, no dia 6 de abril. Para o tribunal, a comissão falhou em suas funções por ter subestimado os riscos do terremoto.

Entre os cientistas, estão figuras renomadas na Itália, como o professor Enzo Boschi, ex-presidente do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia do país.

Na Itália, as condenações não são definitivas até que se julguem os recursos, o que torna improvável que os cientistas cumpram as sentenças imediatamente.

Vítimas

L'Aquila foi o epicentro de um terremoto de 6,7 graus na escala Richter, em 2009.Além da morte de pouco mais de 300 pessoas, outras 1.500 ficaram feridas e cerca de 65 mil ficaram desabrigadas.

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