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O tribunal regional de Murmansk, na Rússia, rejeitou nesta terça-feira (8) o primeiro recurso de apelação contra a prisão preventiva dos trinta ativistas acusados de pirataria da embarcação "Arctic Sunrise", do Greenpeace.

A primeira a saber que continuará na prisão, pelo menos até 24 de novembro, foi a russa Ekaterina Zaspa, médica do barco detido em 19 de setembro no Ártico quando vários membros da tripulação tentaram escalar a plataforma petrolífera "Prirazlomnaya", da Gazprom.

O tribunal de Murmansk decide ainda nesta terça se continuarão na prisão outros dois ativistas, o fotógrafo Denis Siniakov, e o porta-voz de imprensa do Greenpeace Rússia, Andrei Allajverdov. Os outros recursos, entre eles o da bióloga brasileira Ana Paula Maciel, serão julgados ao longo da semana.

Na semana passada, a Justiça russa apresentou acusações formais contra os tripulantes e os acusou de pirataria, crime que na Rússia é punido com até quinze anos de prisão.

Os tripulantes do "Arctic Sunrise" procedem da Rússia, Estados Unidos, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, Brasil, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.

Após o protesto na plataforma da Gazprom no mar de Barents, a embarcação foi detida pela guarda de fronteira russa e seus tripulantes levados para terra para comparecer perante a justiça.

O consórcio energético planeja começar a produção de petróleo nessa plataforma no primeiro trimestre de 2014, o que, segundo a ONG, aumenta o risco de ocorrência de um vazamento de petróleo em uma área que contém três reservas naturais protegidas pela própria legislação russa.

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