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Tropas sírias mataram 20 pessoas na cidade de Homs, no centro do país, nesta quinta-feira (3), informou um grupo pelos direitos humanos um dia após o regime de Damasco concordar com um plano mediado pela Liga Árabe para acabar com a violência. O acordo anunciado nesta quarta-feira (2) com a Liga Árabe determina que o governo sírio retire os soldados das cidades, liberte todos os presos políticos e comece o diálogo com a oposição em duas semanas. Ativistas disseram que o governo do presidente sírio Bashar Assad tenta ganhar tempo com o acordo da Liga Árabe, enquanto continua a massacrar civis.

A União Europeia fez mais um apelo ao governo sírio nesta quinta-feira para que o regime de Damasco implemente "completa e rapidamente" o plano da Liga Árabe para acabar com a violência. "Os esforços da Liga Árabe para acabar com a violência são bem-vindos. Eu agora espero que o governo sírio se atenha aos compromissos que firmou com a Liga e acabe completa e rapidamente com a violência", disse o comunicado assinado por Catherine Ashton, comissária de política externa da UE.

Quase todas as pessoas foram mortas nesta quinta-feira nos bairros de Baba Amr e Al-Inshaat, onde ainda são ouvidos tiros, informou o grupo britânico Observatório Sírio pelos Direitos Humanos. Segundo o grupo, soldados usaram metralhadoras para atirar na multidão. Não foi possível confirmar esses relatos de maneira independente porque o acesso da imprensa internacional à Síria foi vetado pelo regime de Damasco.

"O regime de Assad é conhecido por manobrar e ganhar tempo, enquanto faz promessas e não cumpre nenhuma delas", disse Najib al-Ghadban, ativista sírio que vive nos Estados Unidos e faz parte do Conselho Nacional Sírio.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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