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Bombeiro trabalha para apagar incêndio na Califórnia. Setembro de 2020.
Bombeiro trabalha para apagar incêndio na Califórnia. Setembro de 2020.| Foto: AFP

Os incêndios florestais que mataram mais de 30 pessoas na Costa Oeste dos EUA foram explorados pelos dois candidatos presidenciais em eventos de campanha na segunda-feira (14). Donald Trump esteve na Califórnia e culpou os governos estaduais pelo desastre. Já o democrata Joe Biden responsabilizou o aquecimento global e chamou o presidente de "incendiário".

Pelo menos 100 incêndios - alguns fora de controle - queimaram, até o momento, mais de 18,6 mil quilômetros quadrados de mata e destruíram 6 mil prédios e casas em três estados: Califórnia, Oregon e Washington - todos governados por democratas.

Trump acusou os governos estaduais de negligenciarem a manutenção das florestas, argumento que ele já havia usado antes.

"As árvores caem e, depois de um tempo, ficam muito secas, como um palito de fósforo", disse Trump. "As folhas também. Quando há muitas folhas secas no chão, elas viram combustível para o fogo."

Do outro lado do país, na Costa Leste, Biden falou dos incêndios e dos furacões que castigam a costa do Golfo do México. Em discurso feito em Wilmington, cidade onde mora em Delaware, ele chamou Trump de "incendiário".

"A negação das mudanças climáticas de Trump pode não ter causado esses incêndios, inundações e furacões recordes, mas se ele conseguir um segundo mandato, esses eventos infernais continuarão a se tornar mais comuns, mais devastadores e mais mortais", disse o democrata. "Se um incendiário do clima ganhar mais quatro anos na Casa Branca, como alguém pode se surpreender com a América queimando ainda mais? Precisamos de um presidente que respeite a ciência, que entenda que os prejuízos das mudanças climáticas".

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