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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que estaria disposto a reduzir as tarifas impostas à China se o gigante asiático autorizasse a venda do aplicativo TikTok.
A ByteDance, empresa controladora do aplicativo chinês, tem até 5 de abril para indicar um comprador estrangeiro para o TikTok não ser proibido nos EUA por motivos de segurança nacional, em um processo que começou ainda durante o governo de Joe Biden.
“Com relação ao TikTok, a China terá que desempenhar um papel nisso, possivelmente na forma de uma aprovação, talvez, e acho que eles farão isso, talvez eu lhes dê uma pequena redução nas tarifas ou algo assim para que isso seja feito”, afirmou o presidente americano a jornalistas nesta quarta-feira (26).
O aplicativo de vídeos seria proibido nos EUA a partir de janeiro, no entanto, Trump emitiu um decreto adiando a aplicação da lei para o próximo dia 5, acrescentando que está aberto a estender esse prazo se Pequim sinalizar um acordo.
Também nesta quarta-feira, o vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, transmitiu ao representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, a “séria preocupação” de Pequim com as tarifas adicionais impostas por Washington sobre produtos chineses, assim como com as tarifas de importação recíprocas que entrarão em vigor em abril.
He e Greer realizaram uma videoconferência na qual “trocaram posições de maneira franca e em profundidade sobre importantes questões econômicas e comerciais bilaterais”, segundo informou a agência oficial de notícias chinesa Xinhua nesta quinta-feira (27).
No início de março, Washington anunciou a duplicação das tarifas sobre os produtos chineses para 20%, ao que o gigante asiático respondeu com taxas de 10% e 15% destinadas a setores específicos, nesse caso as importações agrícolas dos EUA.
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