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Equipes de resgate atendem uma mulher após deslizamento ocorrido na ilha de Izu Oshima | Kyoto/Reuters
Equipes de resgate atendem uma mulher após deslizamento ocorrido na ilha de Izu Oshima| Foto: Kyoto/Reuters

Sobe o número de mortes em terremoto filipino

O número de pessoas mortas pelo terremoto que atingiu na terça-feira a região central das Filipinas aumentou para 144. O tremor também causou sérios danos a mais de uma dúzia de igrejas, algumas com centenas de anos, comprometendo o legado histórico e religioso da região.

Enquanto as equipes de resgate chegavam às áreas mais atingidas e mais corpos de vítimas eram localizados, as imagens das igrejas danificadas repercutiam por todo o país, onde 80% da população é católica.

O terremoto, com magnitude de 7,2, coincidiu com um feriado nacional nas Filipinas, o que pode ter ajudado a prevenir uma catástrofe maior.

Papua Nova Guiné

Um forte terremoto atingiu ontem a região de Papua Nova Guiné. Não houve relatos imediatos de vítimas ou danos. O Serviço Geológico dos EUA informou que o terremoto de magnitude 7,1 foi localizado a 65 quilômetros a oeste-sudoeste de Panguna em Papua Nova Guiné. O tremor ocorreu às 20h31 no horário local (7h31 de Brasília) a uma profundidade de 58 quilômetros.

Agência Estado

  • Moradores de Tóquio sofreram com os ventos fortes
  • Desmoronamento atingiu casas na cidade de Kamakura
  • Área residencial na ilha de Izu Oshima, local mais atingido pelo tufão e onde ainda há dezenas de desaparecidos

A passagem de um tufão pelo Japão matou 17 pessoas ontem, a maioria na ilha de Izu Oshima. A tempestade poupou em grande parte a capital japonesa e não causou nenhum novo desastre ao passar pela usina nuclear destruída de Fukushima, de acordo com a operadora da planta.

Mais de 50 pessoas estavam desaparecidas até a tarde de ontem após a passagem do tufão Wipha pela costa leste do Japão. Cerca de 20 mil pessoas foram orientadas a deixar suas casas devido ao perigo de inundações e centenas de voos foram cancelados.

Dezesseis pessoas morreram na ilha de Izu Oshima, cerca de 120 quilômetros ao sul de Tóquio, após o transbordamento de rios. A tempestade desencadeou deslizamentos de terra num trecho de dois quilômetros de serra. Ventos com força de furacão e chuvas fortes atingiram a área metropolitana de Tóquio, onde moram 30 milhões de pessoas, no pico do trânsito da manhã.

Uma mulher foi levada por um rio no oeste da capital e mais de 50 pessoas estão desaparecidas, segundo o governo, incluindo dois estudantes levados pelas ondas em uma praia. Cerca de 20 pessoas ficaram feridas por desabamentos ou atingidas por detritos. Mais tarde, o Wipha perdeu força e se transformou em tempestade tropical.

Fukushima

A Tokyo Electric Power Corp, operadora da usina nuclear de Fukushima, cancelou todos os trabalhos extraterritoriais e prendeu o maquinário enquanto a tempestade se aproximava. A operadora, que tem encontrado problemas para conter vazamentos radioativos desde que um terremoto seguido de tsunami causou danos graves em 2011, não sofreu nenhum problema com a passagem do Wipha, segundo um porta-voz.

350 residências foram danificadas ou destruídas pelo tufão Wipha, incluindo 283 em Izu Oshima. Os ventos atingiram 126 quilômetros por hora, com rajadas de até 180 quilômetros por hora. Segundo a agência meteorológica do Japão, foi o tufão mais forte a se aproximar do leste do país desde outubro de 2004.

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