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A 19.ª Conferência do Clima da ONU (COP), em Varsóvia, na Polônia, começou ontem com discursos emocionados, que fizeram a maior parte das delegações se manifestar com preocupação sobre sinais de que mudanças climáticas já acontecem. Mas sem nenhum indicativo mais concreto de que ações mais impactantes serão tomadas.

O tufão Hayan levou o principal negociador filipino, Yeb Sano, às lágrimas na sessão de abertura da COP. Sano lembrou que ficou dois dias tentando saber notícias da família e afirmou que até o momento, o irmão dele, que estaria sem comida, ajudava a empilhar corpos. O poder devastador do tufão não tem precedentes na história, mas as Filipinas já sofrem há anos com eventos climáticos extremos. Em 2012, nessa mesma época, também houve um furacão na região, e Sano tentou apelar para o compromisso moral de todas as nações com o que acontece.

Ontem, ao pedir por metas mais ambiciosas de redução das emissões de gases de efeito-estufa, assim como por financiamento para medidas de adaptação e de compensação para os países que já sofrem com as mudanças climáticas, ele declarou que faria jejum ao longo de toda a conferência, em homenagem às vítimas, mas também para pressionar por mais ações. Muito emocionado, desafiou aqueles que não acreditam na realidade da mudança climática, que visitem as Filipinas neste momento.

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