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O México se preparava para uma de suas piores tempestades em anos neste domingo, com a aproximação do violento furacão Emily dos centros turísticos de Cancún com ventos de até 250 quilômetros por hora. O furacão já matou cinco pessoas em sua passagem pelo Caribe.

O Emily é o segundo furacão desta temporada, chegando dias depois do Dennis, que passou por Cuba e pela Flórida, nos EUA. Ele deverá atingir as Ilhas Cayman e chegar à Península de Yucatan, no México, ainda neste domingo.

Prevê-se que o Emily se transforme em um raro e letal furacão de categoria 5, o nível máximo na escala de intensidade de furacões, capaz de destruir prédios.

As autoridades mexicanas estão realizando retirando de pessoas de áreas de risco na costa de Yucatan. Cerca de 40.000 turistas deverão deixar a regiao neste domingo, muitos deles nos últimos vôos lotados a partir de Cancún.

Cerca de 30.000 turistas deixaram a regiao no sábado. No total, há 130.000 turistas no estado de Quintana Roo.

Os turistas que não conseguiram sair foram instruídos a se deslocarem a 25 hotéis no interior da cidade, considerados os mais fortes para agüentar os ventos do furacão.

Os lojistas de Cancún estão preocupados com os danos do Emily à economia local, uma das mais ricas do México, graças ao intenso fluxo anual de turistas.

O Emily passou ao lado da Jamaica, a 160 quilômetros da costa sul, mas os ventos e chuvas que o acompanham foram suficientes para provocar enchentes e deslizamentos de terra. Quatro pessoas morreram no país e uma outra foi vitimada na ilha de Granada.

A população local de Cancún lotou supermercados para comprar estoques de comida em lata e água. As autoridades médicas estocaram remédios para tratar possíveis infecções causadas por enchentes. Motoristas fizeram filas em postos, temendo interrupção do fornecimento de combustível.

Em 1988, o furacão Gilberto atingiu Cancún, derrubando casas e devastando praias. O pior furacão desde então foi o Isidore, que derrubou cabanas na praia, cortou linhas de energia e destruiu partes da selva e de mangues em Yucatan, em 2002.

Milhares de mexicanos vivem em favelas na região de Cancún.

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