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A Turquia não vai entregar o vice-presidente foragido do Iraque, Tareq al-Hashemi, que foi condenado à pena de morte em Bagdá, e ele pode continuar no país por quanto tempo precisar, disse o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, nesta terça-feira (11).

"Eu vou dizer muito claramente. Nós estamos dispostos a receber o senhor Hashemi por quanto tempo ele quiser, e nós não iremos entregá-lo", afirmou Erdogan durante uma coletiva de imprensa em Ancara.

Uma corte iraquiana condenou Hashemi à morte por enforcamento no domingo, após um julgamento por acusações de que ele operava um esquadrão da morte.

A sentença para Hashemi, um influente político sunita muçulmano, ameaçou provocar uma tensão sectária no Iraque, onde um governo comandado por xiitas está combatendo a instabilidade política e a insurgência islâmica sunita nove meses depois de as tropas norte-americanas terem deixado o país.

Hashemi, um ferrenho crítico do primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki, fugiu do Iraque após autoridades emitirem um mandado de prisão em dezembro, uma decisão que arriscou destroçar um frágil acordo de compartilhamento de poder entre os blocos xiita, sunita e curdo.

"Não há nenhuma verdade nas acusações contra ele. Pelo contrário, Hashemi infelizmente perdeu membros da família no Iraque", disse Erdogan. "Está fora de questão que ele esteja envolvido em tais atos".

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