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O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, ao lado do turco Recep Erdogan em entrevista coletiva em Ancara nesta terça-feira
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, ao lado do turco Recep Erdogan em entrevista coletiva em Ancara nesta terça-feira| Foto: EFE/EPA/Presidência da Turquia

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, prometeu nesta terça-feira (23) que a normalização das relações diplomáticas com Israel, que em breve culminará na troca de embaixadores, não reduzirá seu apoio à Palestina.

“As medidas que estamos tomando em nosso relacionamento com Israel não reduzirão de forma alguma nosso apoio à causa palestina”, disse Erdogan a repórteres em Ancara ao lado do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

“Pelo contrário, esses passos contribuirão para resolver o conflito palestino e contribuirão para melhorar a situação do povo palestino. Nossos irmãos palestinos também dizem isso”, acrescentou.

Erdogan também ressaltou que a Turquia manterá inalterado seu apoio à sociedade palestina na forma de ajuda humanitária e financiamento de projetos empresariais e acadêmicos.

Abbas está na Turquia para uma visita oficial de três dias, que começou na segunda-feira e terminará na quarta, e foi recebido nesta terça-feira por Erdogan no palácio presidencial em Ancara.

O líder palestino agradeceu ao anfitrião por sua “postura inalterável de apoio ao povo palestino” e enfatizou que “as instituições da República da Turquia sempre apoiaram o Estado da Palestina na arena internacional”.

Tanto Erdogan quanto Abbas salientaram seu compromisso com uma solução de dois Estados, que permitiria o estabelecimento de uma Palestina independente nas fronteiras de 1967 com sua capital em Jerusalém Oriental.

Para isso, argumentou Abbas, “os atos israelenses contrários a leis e acordos internacionais devem cessar, especialmente a expansão de assentamentos e a demolição de escolas, casas e outros edifícios nos territórios ocupados”.

“Apesar de tudo, continuamos com uma resistência popular pacífica e rejeitamos a violência e o terrorismo. Esta é a nossa política e vamos mantê-la, faça o que Israel fizer”, completou o líder palestino, no poder desde 2005.

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