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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, busca aumentar número de militares em meio a baixas
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, busca aumentar número de militares em meio a baixas| Foto: EFE/EPA/MADS CLAUS RASMUSSEN

O governo da Ucrânia enviou ao Parlamento um projeto de lei para aumentar o recrutamento de combatentes depois que o comando militar propôs o alistamento de até 500 mil novos soldados. O texto prevê a redução da idade de alistamento de 27 para 25 anos e sanções para quem tenta burlar a convocação.

A nota explicativa do projeto de lei, publicada pelo portal de notícias Hromadske, também cita treinamento militar básico para todos os cidadãos com idade entre 18 e 25 anos por um período máximo de três meses.

O projeto prevê, ainda, serviço militar básico opcional até a idade de 25 anos para aqueles que não concluíram o treinamento padrão.

O deputado Yaroslav Zalizniak afirmou que o projeto de lei também inclui medidas temporárias para o caso de não comparecimento ao comissariado militar.

Apesar da proibição de deixar o país para todos os homens em idade militar, com algumas exceções, autoridades da Alemanha estimam que aproximadamente 1 milhão de refugiados ucranianos vivem lá, sendo cerca de 190 mil homens ucranianos com idade entre 18 e 60 anos.

Para evitar que eles se esquivem de se alistar, o governo pretende proibi-los de viajar para outros países e de fazer transações com bens móveis e imóveis, restringir seus direitos de dirigir um veículo e obter uma carteira de motorista, impossibilitá-los de obter crédito e suspender benefícios e serviços estatais, entre outras sanções.

Além disso, os homens em idade de serviço nas Forças Armadas que estiverem no exterior só poderão receber um passaporte após apresentarem documentos que comprovem que estão no registro militar.

Por outro lado, propõe-se dar aos militares que foram libertados de cativeiro a oportunidade de descansar e se recuperar, concedendo-lhes licença adicional com preservação de apoio monetário por 90 dias.

O Gabinete de Ministros também propõe que os recrutas que prestaram serviço militar durante a lei marcial e foram liberados do serviço de reserva não estarão sujeitos a novo recrutamento durante uma mobilização até dois anos depois.

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