Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) concederam finalmente nesta quinta-feira à Sérvia o status oficial de país candidato à adesão ao bloco.
Os 27 países comunitários deram este passo, necessário para poder iniciar no futuro as negociações de adesão, ao considerar que o governo de Belgrado cumpriu todas as condições colocadas.
Especialmente a entrega de todos os criminosos de guerra solicitados pela justiça internacional e a melhoria das relações com o Kosovo, ex-província que declarou sua independência unilateral em 2008.
Na semana passada Belgrado aceitou uma fórmula para que o Kosovo possa ter voz própria em fóruns internacionais.
As últimas negociações se prolongaram pela insistência da Romênia em exigir da Sérvia mais garantias sobre a proteção dos direitos da minoria valaca (de origem romena) que vive no país.
No entanto, as autoridades sérvias e romenas assinaram hoje em Bruxelas um acordo para que haja uma supervisão especial dos direitos da população valaca, resolvendo assim as últimas reservas de Bucareste, segundo fontes diplomáticas.
A decisão dos 27 representa um grande estímulo para o governo pró-europeu de Boris Tadic, que apostou grande parte de seu crédito em conseguir uma aproximação com a UE.
"Esta é uma conquista destacada para a Sérvia", destacou o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, encorajando Belgrado a continuar com as reformas.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião