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A União Europeia (UE) reformulou o sistema de distribuição de refugiados para evitar outro fracasso na principal ferramenta concebida com a intenção de aliviar a crise migratória no continente.

Os Estados discutem uma nova proposta, que exclui a Hungria (por vontade própria) do grupo de países a partir dos quais se enviam refugiados a outros territórios menos afetados. A cifra para realocar 120 mil requerentes de asilo nos próximos anos entre os Estados membros foi mantida, com o objetivo de compartilhar a pressão sobre os países mais expostos. O bloco dos países do Leste só aceitará a proposta se ficar claro que é voluntária.

Os ministros da União Europeia (UE) se reúnem nesta terça-feira (22) em Bruxelas para discutir o acordo. Diplomatas se encontraram quase ininterruptamente desde domingo para tentar chegar a um texto consensual e que seja assinado por todos os Estados. Alguns países do Leste europeu continuam relutantes com o sistema e pressionam fortemente para que a proposta seja flexibilizada.

O governo húngaro, o mais hostil em relação aos refugiados, argumenta que não é sua responsabilidade identificar os refugiados na medida em que os imigrantes chegam originalmente da Grécia. As regras da UE exigem que os requerentes de asilo sejam registrados no primeiro país europeu que pisarem.

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