Bruxelas (AFP) A União Européia, a maior doadora de recursos para os palestinos, anunciou ontem que não quer estar sozinha na hora de decidir sobre a continuidade ou não dessa ajuda financeira após a vitória eleitoral do grupo islâmico radical Hamas. "A União Européia é uma colaboradora muito importante para a região, mas não é a única fonte de investimentos dos palestinos", informou Emma Udwin, porta-voz da Comissão Européia. Nesse sentido, e sem dar nomes, a porta-voz lembrou que há outros doadores que participam do fundo especial destinado à Autoridade Palestina (AP) criado pelo Banco Mundial em 2004. A Comissão Européia havia previsto investir 70 milhões de euros através desse fundo em 2005, ou seja, a quarta parte dos 280 milhões enviados no total por Bruxelas aos palestinos. Mas a concretização da ajuda através do fundo especial para a AP está condicionada à aplicação de certas reformas (como a transparência em sua utilização ou a geração de empregos), e por esta razão uma parte da quantia inicialmente prevista ainda não foi desembolsada. Dos 70 milhões de euros disponibilizados, apenas 35 milhões foram enviados para a AP, enquanto que o restante permanece congelado pelo Banco Mundial.
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