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LUXEMBURGO - Ministros das Relações Exteriores de países-membros da União Européia pediram nesta terça-feira que a comunidade internacional se mobilize para combater a gripe aviária. A declaração foi feita enquanto a Grécia realizava testes para descobrir se o tipo mais mortal da doença havia chegado ao país.

A empresa suíça Roche, sob pressão para aumentar a produção do antiviral Tamiflu, disse que pode deixar concorrentes e governos fabricarem o medicamento sob licença a fim de que ele seja usado emergencialmente no caso de uma pandemia. Também nesta terça-feira uma empresa holandesa anunciou estar desenvolvendo uma vacina contra a doença.

O chanceler britânico Jack Straw, que presidiu um encontro de emergência da UE em Luxemburgo, disse que a descoberta do vírus H5N1 na Turquia e na Romênia não era motivo para pânico.

- Até agora não há indícios de qualquer transferência do vírus para seres humanos. Esperamos que a situação continue assim - afirmou o ministro durante uma entrevista coletiva.

Mas Straw disse que as pessoas devem ficar preocupadas com a situação e a UE precisa dar mostras de que está adotando todas as medidas possíveis.

Cientistas temem que o H5N1, que já matou mais de 60 pessoas na Ásia desde que surgiu pela primeira vez em 1997, adquira a capacidade de se espalhar facilmente entre os seres humanos. Nesse caso, poderia matar milhões de pessoas em todo o mundo.

O comissário da Saúde da UE, Markos Kyprianou, responsável por coordenar a resposta do bloco gripe aviária, disse que a entidade ainda não sabia se o vírus encontrado em um peru de uma granja na Grécia era o H5N1. Ainda estão sendo realizados testes. A Grécia adotou medidas de precaução, proibindo as exportações de aves vivas, carne de aves e outros produtos da ilha onde foi detectada a gripe aviária.

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