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Embarcações registradas na União Europeia foram proibidas de se relacionar comercialmente com os principais portos da Costa do Marfim, em linha com sanções impostas após a controversa eleição presidencial realizada no país em novembro, de acordo com um diplomata europeu. Na semana passada, a União Europeia atribuiu sanções sobre o presidente de fato Laurent Gbagbo e 84 de seus associados, bem como a 11 entidades econômicas no país, que é o maior produtor mundial de cacau.

Além das indústrias, bancos e serviços públicos, estão envolvidos os principais portos de Abidjã e San Pedro, vitais para o comércio e a exportação de cacau. O diplomata afirmou que "as medidas restritivas para as 11 entidades na verdade têm consequências limitantes", referindo-se à proibição de se fazer negócios com qualquer uma das entidades relacionadas, inclusive com os portos. As empresas foram sancionadas por "contribuir com o financiamento do regime ilegítimo de Laurent Gbagbo".

As sanções também pretendem atingir a câmara que gerencia os negócios com cacau e café, além da petroleira nacional, a Petroci. A União Europeia já impôs uma sanção de viagem para Gbagbo, sua esposa e outros 57 marfinenses, no fim de dezembro. Na sexta-feira, foi estendida para um total de 85 pessoas. A União Europeia e as Nações Unidas reconheceram o líder de oposição Alassane Ouattara como presidente eleito, depois da disputa de 28 de novembro. Mas Gbagbo se recusou a deixar o cargo, apesar dos pedidos da comunidade internacional. As informações são da Dow Jones.

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