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Hong Kong – A situação da Indonésia, sobre duas das placas tectônicas mais ativas do planeta, condena o país a ser eternamente vítima de violentos terremotos como o que abalou no sábado Yogyakarta, advertem os especialistas. "O problema com a Indonésia é que se trata de uma região de intensa atividade sísmica e, além disso, com uma forte densidade populacional", explica Gary Gibson, professor de sismologia da Universidade RMIT de Melbourne (Austrália).

Gibson se mostra fatalista ao ressaltar que "isso significa que na Indonésia sempre haverá perdas humanas terríveis devido aos tremores de terra". Assim ocorre há 50 milhões de anos sem que os sismólogos vejam o fim e, muito menos, consigam encontrar uma solução.

As placas tectônicas, em geral, se chocam constantemente, mas seu movimento é, geralmente, muito lento. Mas na Indonésia, o fenômeno se apresenta com relativa rapidez. "São, provavelmente, as mais ativas do mundo: uma se move por volta de sete centímetros por ano", acrescenta Mark Leonard, sismólogo da Geoscience-Australia.

A Indonésia fica no "cinturão do fogo do Pacífico", onde estão 90% dos 500 vulcões ativos no mundo. Na região são registrados muitos terremotos, a maioria deles quase despercebidos, em áreas muito pouco povoadas.

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