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Acampamento de vítimas do terremoto no Haiti, em Porto Príncipe: problemas na distribuição de alimentos e remédios | Thony Belizaire/AFP
Acampamento de vítimas do terremoto no Haiti, em Porto Príncipe: problemas na distribuição de alimentos e remédios| Foto: Thony Belizaire/AFP

Milagre

Homem resgatado com vida após 27 dias passa bem

AFP

O haitiano de 28 anos encontrado vivo na noite de segunda-feira, depois de passar 27 dias soterrado nos escombros do terremoto que devastou a capital haitiana, passa bem, mas continua sob observação médica. Evans Monsigrace contou aos médicos que foi soterrado pelo terremoto no momento em que estava cozinhando arroz.

"Ele se salvou incrivelmente depois de 27 dias. Estamos orgulhosos por tê-lo aqui", comentou o médico Dushyantha Jayaweera. Monsigrace foi levado para o hospital na segunda-feira, onde foi atendido por socorristas, contou Jayaweera.

De acordo com a mãe de Monsigrace, ele foi encontrado por um grupo de pessoas que limpava escombros no local.

Governantes da América do Sul decidiram ontem criar um fundo de aproximadamente US$ 300 mi­­lhões para ajudar em médio pra­­zo na reconstrução do Haiti, num processo a ser liderado pelo governo do próprio país, devastado por um terremoto em janeiro.

A cúpula em Quito, com a presença de 4 dos 12 presidentes do União de Nações Sul-Americanas (Unasul), marcou a retomada dos contatos entre os presidentes do Equador e da Colômbia, depois de um rompimento de relações em 2008.

O presidente haitiano, René Préval, participou do evento co­­mo convidado especial e disse que as principais necessidades do seu país são nos setores de infraestrutura e saúde.

Os líderes da Unasul decidiram pedir um crédito de US$ 200 mi­­lhões ao Banco Interamericano de Desenvolvimento para investir nessas áreas. O BID já deu seu aval a esse empréstimo, que seria pago pelos países membros do grupo re­­gional em 20 anos. Além disso, os países criariam um fundo adicional de cerca de US$ 100 mi­­lhões.

Remédios

A Organização Mundial de Saúde (OMS) suspendeu ontem o repasse de remédios gratuitos a clínicas particulares e ONGs do Haiti que, conforme denúncias, têm cobrado dos pacientes. "Só os hospitais públicos vão continuar recebendo os medicamentos", disse a porta-voz da OMS, Marie-Agnès Heine.

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