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Governos sul-americanos rejeitaram um esforço liderado por parlamentares dos Estados Unidos para aplicar sanções contra a Venezuela devido a questões ligadas a violações de direitos humanos durante protestos no país sul-americano.

Os ministros das Relações Exteriores dos 12 membros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que inclui o Brasil, emitiram um comunicado na sexta-feira em que dizem que a legislação proposta constitui uma violação dos assuntos internos da Venezuela e prejudica as tentativas dos diplomatas regionais e do Vaticano de promover o diálogo entre o governo e a oposição.

As sanções representam "um obstáculo para o povo venezuelano possa superar suas dificuldades com a independência, e em paz democrática", segundo um comunicado após uma reunião nas Ilhas Galápagos, no Equador.

A Câmara dos Representantes dos EUA deve debater na quarta-feira um projeto de lei bipartidário que ordena que a administração do presidente Barack Obama proíba os vistos e congele os bens dos funcionários venezuelanos que cometeram abusos durante os últimos três meses de agitação política na Venezuela.

O governo Obama condenou a atuação do presidente Nicolás Maduro em protestos, mas quer adiar a aplicação de sanções para dar mais tempo para o diálogo.

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