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A União Africana mostrou nesta quinta-feira (29) sua preocupação perante o aumento dos ataques contra suas tropas desdobradas na República Centro-Africana.

O representante da Misca, Jean Maria Michel Mokoko, alertou por meio de um comunicado que desde domingo (25) oito soltados ficaram feridos após serem atacados com granadas em Bangui.

Por isso, Mokoko condenou "energicamente" estes atos perpetrados contra as forças internacionais e desejou uma pronta recuperação aos feridos.

"Reafirmamos o compromisso inquebrantável e a determinação da missão de seguir trabalhando no aplicação efetiva de seu mandato", disse Mokoko.

Desde que a Misca desdobrou suas tropas no país em 19 de dezembro de 2013, 27 soldados faleceram e outros 166 ficaram feridos.

A República Centro-Africana sofre uma espiral de violência protagonizado por milícias muçulmanas, partidárias do ex-grupo rebelde Séléka, e cristãs, as denominadas "Anti-Balaka", desde dezembro.

A coalizão Séléka, composta por quatro grupos rebeldes, pegou em armas no norte do país em dezembro de 2012 ao considerar que o então presidente, Bozizé, não tinha respeitado os acordos de paz assinados em 2007.

A capital, Bangui, foi tomada em março de 2013 pela então coalizão rebelde Séléka, que assumiu o poder no país após a fuga do derrubado Bozizé.

No final do ano passado, as milícias cristãs "Anti-Balaka" se alçaram contra os partidários de Séléka, e contra a população muçulmana em geral, em represália pelos abusos cometidos pelos rebeldes durante os meses que estiveram no poder.

Um frágil governo de transição controla formalmente o país desde janeiro.

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