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A União da Jihad Islâmica, um pequeno grupo terrorista de origem uzbeque, reivindicou os atentados neutralizados na semana passada na Alemanha, que tinham como alvo principal a base americana de Ramstein (centro), anunciou o ministério alemão do Interior nesta terça-feira.

Os terroristas também planejavam atentados "contra consulados americanos e uzbeques na Alemanha", destacou o ministério em comunicado, acrescentando que estes ataques poderiam ter sido realizados até "o final de 2007".

A reivindicação foi feita num site, segundo o comunicado.

A organização terrorista sunita explicou que pretendia com estes atentados pressionar as autoridades alemãs para que retirassem seus militares do sul do Uzbequistão. A Alemanha mantém uma base militar, Termez, nesta região, para conduzir operações no Afeganistão.

As autoridades alemãs haviam anunciado quarta-feira a detenção de três supostos militantes islâmicos que preparavam atentados com carros-bombas contra interesses americanos.

A procuradora-geral federal Monika Harms havia mencionado "as mais graves tentativas de atentados" já planejadas em território alemão. Segundo ela, os ataques teriam sido comparáveis aos de março de 2004 em Madri ou aos de julho de 2005 em Londres.

Os suspeitos, detidos terça-feira em Medebach-Oberschledorn, uma pequena cidade de Renânia-Westfália, no oeste da Alemanha, são dois alemães de 22 e 26 anos convertidos ao Islã e um turco de 29 anos. Os três passaram por campos de treinamento de terroristas no Paquistão, segundo as autoridades alemãs.

No total, 10 membros presumíveis do grupo, alemães, turcos e de outras nacionalidades, estão atualmente sendo procurados.

A União da Jihad Islâmica, também conhecida como Grupo da Jihad Islâmica, teria cometido vários atentados suicidas mortíferos em 2004 em Tashkent, principalmente contra as embaixadas dos Estados Unidos e de Israel.

A polícia alemã também conduziu uma grande operação na noite de segunda-feira no aeroporto militar americano de Spangdahlem (oeste), depois das forças americanas terem recebido ameaças de atentado por telefone.

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