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A chefe das Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton chega à reunião da Otan em Bruxelas para discutir situação da Líbia | REUTERS/Francois Lenoir
A chefe das Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton chega à reunião da Otan em Bruxelas para discutir situação da Líbia| Foto: REUTERS/Francois Lenoir

A União Europeia (UE) decidiu nesta quinta-feira ampliar as sanções contra a Líbia. Em comunicado, a presidência do conselho afirmou que cinco instituições e um indivíduo serão afetados pelas sanções. No entanto, a identidade dos alvos não foi revelada. Especialistas estimam que as novas sanções incluam um fundo soberano e o banco central da Líbia.

Segundo um porta-voz da presidência da UE, os alvos serão listados na sexta-feira, quando as sanções serão publicadas no boletim oficial do bloco europeu. Com a publicação, as medidas já entram em vigor.

O anúncio da decisão de ampliar as sanções é feito no momento em que ministros das Relações Exteriores do bloco discutem, em Bruxelas, a situação na Líbia. A caminho do encontro, a chefe das Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton, disse que o bloco de 27 nações está "considerando sanções econômicas e avaliando o que mais pode ser feito".

Alemanha

Nesta quinta também, o governo alemão anunciou o congelamento de "bilhões" de ativos pertencentes ao governo líbio e a bancos do país, de acordo com informações do Ministério da Economia, em Berlim. Em comunicado, o ministério afirmou que a decisão foi tomada em conjunto com o Ministério de Finanças, das Relações Exteriores e o banco central alemão.

Foram congelados ativos pertencentes ao banco central da Líbia, ao Libya Africa Investment Portfolio, ao Libyan Foreign Bank e à Libyan Investment Authority. Essas instituições "não têm mais fundos disponíveis para elas" na Alemanha, informou o Ministério da Economia.

"As medidas são uma clara reação aos acontecimentos na Líbia", afirmou o ministro da Economia, Rainer Bruederle. "A brutal repressão ao movimento pela liberdade na Líbia não pode mais ser financiada com dinheiro mantido em bancos alemães." As informações são da Dow Jones.

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