Ao leste
Como o acordo com a Ucrânia foi adiado, a assinatura com outras duas ex-repúblicas soviéticas, Geórgia e Moldávia, deve ser o ponto alto da reunião. É mais uma indicação de que a UE está ampliando sua influência para o leste.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou ontem que não há chances de a Ucrânia assinar de imediato um acordo político para fazer parte da zona do euro. Durante a cúpula da União Europeia (UE) em Vilna, capital da Lituânia, a chanceler disse que as portas permanecem abertas para Kiev assinar um acordo no futuro.
"Vamos deixar bem claro para o presidente Viktor Yanukovych que a UE está disposta a ter a Ucrânia como membro associado", disse Merkel. Autoridades ucranianas colocaram as negociações em espera na semana passada. As intenções foram assinadas em março de 2012 e a UE esperava assinar o documento ao final dessa semana.
O presidente da Ucrânia disse na quarta-feira que espera um acordo com a UE na primavera de 2014, assim que resolver seus problemas comerciais com a Rússia nas negociações em dezembro. "Dezembro dirá. Eu não quero dizer que vamos resolver os problemas por completo. Talvez vamos resolver alguma coisa em dezembro, mais um pouco em janeiro e assim por diante", afirmou.
Sem desculpas
O comissário europeu para a Ampliação da Política de Vizinhança da União Europeia, Stefan Füle, rejeitou ontem as desculpas apresentadas pela Ucrânia para não assinar o Acordo de Associação com a União Europeia por causa de um suposto alto custo para economia nacional.
"As alusões a umas supostas grandes perdas para a economia da Ucrânia em relação ao Acordo de Associação não estão fundadas e não são convincentes", afirmou Füle à agência russa Interfax antes do início da cúpula da Associação Oriental na capital lituana.
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