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Suspensão ocorreu devido as “repetidas violações das políticas universitárias relacionadas à realização de eventos no campus”
Suspensão ocorreu devido as “repetidas violações das políticas universitárias relacionadas à realização de eventos no campus”| Foto: Christian/Wikimedia Commons

A Universidade de Columbia, localizada em Nova York, nos EUA, anunciou nesta sexta-feira (10) a suspensão de dois grupos pró-Palestina: o Students for Justice in Palestine (SJP) - Estudantes pela Justiça na Palestina, na tradução livre - e o Jewish Voice for Peace (JVP) - Voz Judaica pela Paz, na tradução livre - como grupos estudantis oficiais até o final do atual semestre. A decisão foi comunicada pelo vice-presidente executivo sênior da Universidade, Gerald Rosberg, por meio de um comunicado.

A suspensão ocorreu devido as “repetidas violações das políticas universitárias relacionadas à realização de eventos no campus”. O comunicado destaca a realização de um evento não autorizado na quinta-feira (9), que ocorreu apesar de advertências e incluiu uma retórica “ameaçadora e de intimidação”.

Na quinta-feira, os grupos pró-Palestina organizaram uma greve que incluiu exigências para que a universidade qualificasse as ações militares de Israel contra Gaza, que estão ocorrendo em resposta aos ataques terroristas do Hamas, ocorridos em 7 de outubro, como um “genocídio”.

Durante o período de suspensão, os dois grupos não serão elegíveis para realizar eventos no campus nem receber financiamento da universidade.

Rosberg enfatizou que todos os grupos estudantis da Universidade, incluindo o SJP e o JVP, devem obedecer às “políticas e procedimentos da universidade” para garantir a “segurança da comunidade e a realização tranquila das atividades universitárias”.

"Durante este momento especialmente tenso em nosso campus, estamos fortemente comprometidos em fornecer espaço para que os grupos estudantis participem de debates, defesa e protestos. Isso depende dos membros da comunidade obedecerem às regras e cooperarem com os administradores universitários, que têm o dever de garantir a segurança de todos em nossa comunidade", acrescentou o vice-presidente.

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