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Bogotá - O governo do presidente Álvaro Uribe anunciou ontem o afastamento de 25 militares, incluindo três generais do Exército, acusados de "conspirar com delinqüentes" para cometer crimes, inclusive homicídios.

O anúncio foi feito pelo comandante das Forças Armadas, general Freddy Padilla, no escritório de governo. Também estavam na entrevista coletiva o presidente Álvaro Uribe, o ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, e os comandantes dos militares.

A decisão foi tomada, segundo o presidente e seus comandantes, por causa da desaparição de 11 homens no início do ano de um bairro em Soacha, ao sul de Bogotá. Os cadáveres apareceram em uma vala comum no nordeste do país, e alguns deles foram apresentados como guerrilheiros mortos em combate.

Uribe afirmou que logo que o caso veio à tona foi ordenada uma investigação militar interna. "Essas descobertas mostram que houve negligência e falta de cuidado com os procedimentos que devem ser observados, e isso permitiu que algumas pessoas possam estar implicadas em crimes resultantes da conspiração entre delinqüentes e membros do Exército", disse.

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