O prazo para a implementação do mercado de maconha no Uruguai já venceu há duas semanas, mas as autoridades do país vizinho ainda estão definindo os últimos detalhes da regulamentação.
O presidente uruguaio, José Mujica, pediu que nenhum detalhe seja antecipado antes que as regras estejam definidas - a publicação agora é esperada para algum momento entre sexta-feira (25) e segunda-feira (28) -, mas a reportagem teve acesso a detalhes importantes da regulamentação.
Para inibir a revenda ilegal, os usuários autorizados poderão comprar no máximo dez gramas por semana. As farmácias, enquanto isso, não poderão vender de uma vez só os 40 gramas mensais que o usuário teria direito.
Uma fonte no departamento uruguaio de controle de drogas observou também que a lei aprovada no fim do ano passado não prevê a taxação das vendas de maconha, motivo pelo qual as autoridades trabalham agora no desenvolvimento de taxas. A intenção é que as tarifas sobre as vendas de maconha sejam tão elevadas quanto as que incidem sobre bebidas alcoólicas e cigarros. Outra dificuldade é definir meios de rastrear as sementes e seu crescimento até o eventual consumo.
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