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| Foto: STEPHEN MORRISON/EFE

Uma vacina que combate a malária recebeu luz verde do órgão regulador europeu de medicamentos nesta sexta-feira (24) e pode ser a primeira a oficializada no combate à doença. A entidade a considerou segura e eficaz para ser usada em bebês -- público para o qual foi desenvolvida. É provável que a dose seja disponibilizada primeiro na África, onde há diversas áreas de risco.

Chamada “Mosquirix” ou “RTS,S”, ela foi desenvolvida pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK) em parceria com a PATH Malaria Vaccine Initiative.

O aval não significa, no entanto, que ela já vá ser usada. Antes disso, a vacina precisa ser liberada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) -- um passo fundamental também para que chegue às farmácias do mundo todo. O órgão antecipou que fará a apreciação em outubro e terá um resultado em novembro.

“Vamos olhar para a vacina a partir do ponto de vista da saúde pública”, disse o porta-voz da OMS Gregory Hartl. “Precisamos pensar atentamente sobre a melhor forma de acrescentar -- e se a acrescentar -- uma vacina contra a malária em certas áreas onde a malária é endêmica.”

A malária é uma das maiores causas de morte de crianças no mundo. A cada minuto uma criança morre em decorrência da doença. A enfermidade infecta cerca de 200 milhões de pessoas por ano e matou cerca de 584.000 em 2013, na grande maioria bebês na África Subsaariana.

Andrew Witty, CEO da GSK, disse que a opinião favorável da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) foi um passo importante no sentido de tornar a vacina a primeira disponível no mundo contra a malária.

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