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Projeções apontam que o Likud de Benjamin Netanyahu com maior probabilidade de conseguir formar um governo | Gil Cohen Magen / Reuters
Projeções apontam que o Likud de Benjamin Netanyahu com maior probabilidade de conseguir formar um governo| Foto: Gil Cohen Magen / Reuters

Pesquisas de boca-de-urna apontam a liderança da ministra do Exterior de Israel, Tzipi Livni, do partido centrista Kadima, nas eleições parlamentares israelenses desta terça-feira (10), mas a pequena vantagem não garante que ela se tornará primeira-ministra.

As pesquisas dão ao Kadima uma liderança de dois assentos sobre o direitista Likud, de Benjamin Netanyahu, na disputa pelas 120 cadeiras do Parlamento israelense.

Se projetados entre direita e esquerda, no entanto, os resultados apontam o Likud com maior probabilidade de conseguir formar um governo.

De acordo com as pesquisas de boca-de-urna, o Kadima e partidos de esquerda teriam 56 assentos no Parlamento, enquanto o bloco de direita controlaria 64, quantidade suficiente para governar.

Tradicionalmente, o presidente de Israel delega a função de formar um governo de coalizão ao líder do partido que vence a maioria dos assentos do Parlamento, mas ele também pode escolher qualquer legislador que, na sua opinião, tenha condições de formar um governo.

O presidente Shimon Peres deve realizar consultas ainda esta semana com líderes dos partidos políticos, após os resultados finais das eleições.

Assim que o presidente pede a um parlamentar que forme o governo, esse parlamentar tem 42 dias para ter sucesso na tarefa. Caso ele fracasse, o presidente pode escolher outro parlamentar e pedir que ele tente formar um governo de coalizão.

Três pesquisas das televisões israelenses mostram o Kadima conquistando entre 29 e 30 assentos no parlamento, contra 27 a 28 cadeiras para o Likud.

Os levantamentos indicam uma tendência direitista, incluindo a conquista de 14 a 15 assentos do partido de ultradireita Yisrael Beiteinu, de Avigdor Lieberman, após uma campanha marcada pela ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

O Partido Trabalhista, do ministro da Defesa Ehud Barak, aparece em terceiro, com 13 assentos, de acordo com as pesquisas de boca-de-urna.

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