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O Vaticano disse neste domingo que está acompanhando de perto o caso de uma iraniana condenada à morte por apedrejamento, acusada de cometer adultério, e poderá intervir por meios diplomáticos para apoiar a mulher.

O comunicado foi divulgado depois que o filho de Sakineh Mohammadi Ashtiani, Sajjad Ghaderzadeh, em uma entrevista à agência de notícias italiana Adnkronos, fez um apelo ao papa Bento 16 e ao governo italiano para que interviessem para salvar a vida da mãe.

"A Santa Sé está acompanhando o caso com atenção e participação", disse em comunicado o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi. "A posição da igreja contra a pena de morte é bem conhecida e apedrejamento é uma forma particularmente brutal de fazê-la."

Segundo o comunicado, quando é feito um pedido de intervenção para assuntos humanitários pertinentes a outro Estado, o Vaticano o realiza por meios diplomáticos e não publicamente.

O caso ressaltou o uso de apedrejamento no Irã e gerou indignação internacional, com diversos líderes políticos e celebridades manifestando solidariedade à mulher condenada.

O governo italiano renovou neste domingo seu apelo ao Irã para preservar a vida da mulher, insistindo para que Teerã considerasse um "gesto de clemência" no caso.

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