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O Vaticano enviou nesta quarta-feira (25) uma nota de desculpas ao embaixador do México na Santa Sé, Mariano Palacios Alcocer, pelas declaração em que o papa Francisco pede que se evite a “mexicanização” da Argentina. A frase foi uma referência ao crescimento da violência relacionada com o tráfico de drogas em seu país de nascimento e estava em uma carta enviada por Francisco ao deputado Gustavo Vera, amigo de longa data do pontífice.

“Vejo seu trabalho incansável, a todo vapor. Peço muito a Deus para que proteja você e todos os alamedenses. E tomara que estejamos a tempo de evitar a mexicanização”, escreveu o papa na sua carta. Em nota, o Vaticano disse que Francisco “não teve nenhuma intenção de ofender o povo mexicano, que ele ama muito, nem ignorar o comprometimento do governo mexicano com a guerra às drogas”.

“É exatamente por causa desta gravidade que a guerra contra as drogas é prioridade do governo: para enfrentar a violência e recuperar a paz e a serenidade às famílias mexicanas, atuando nas causas desta praga”, informou o Vaticano. Logo depois da reunião com as autoridades do Vaticano, Mariano Palacios disse que o incidente diplomático provocado pela declaração do papa é “um caso encerrado”.

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