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O Vaticano espera que um crocodilo de 60 centímetros possa de alguma forma amenizar suas relações com Cuba, aonde o Papa Bento XVI chega no fim deste mês.

O animal - uma rara variedade cubana do réptil - foi capturado por um italiano durante uma viagem à ilha caribenha em 2011 e, escondido em uma maleta, levado ilegalmente para a Itália. Lá, acabou apreendido pelas autoridades e levado para o zoológico de Roma.

Mas agora, com toda pompa e cerimônia, foi nomeado pelo zoológico embaixador para o meio ambiente e, com a benção da Santa Sé, está sendo enviado de volta para Cuba.

"Espero que o crocodilo faça uma boa viagem", disse Giovanni Becciu, ex-diplomata do Vaticano em Cuba. "Tenho certeza que o povo da ilha receberá o crocodilo de forma tão calorosa quanto receberá o Papa."

Paolo Giuntarelli, diretor do zoológico, explicou que o animal, de 2 anos de idade, será enviado de volta a Cuba como um gesto simbólico para mostrar a importância de não devastar a natureza.

A Igreja Católica nem sempre teve boas relações com Cuba e, para muitos, o gesto visa a deixar o clima mais agradável com a proximidade da visita do Papa. A ideia é que o crocodilo chegue a Havana junto com o Papa, no dia 26.

Os crocodilos cubanos correm risco de extinção. Sua população diminuiu 80% nas últimas décadas, e os remanescentes vivem numa pequena área da ilha caribenha.

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